
Brincando, comentou que iria receber um troféu da imprensa pelo fato de as denúncias publicadas não terem até o momento se comprovado. “As denúncias não vingaram. Não tem nada do Ministério Público, do TCU, da Controladoria Geral da União. Zero”.
Ele voltou a atribuir as denúncias a “fogo amigo” e ao fato do Ministérios da Cidade contrariar “interesses”. Esses interesses seriam nas áreas de mobilidade urbana, habitação e saneamento. “Tem gente de todo o canto (interessada na pasta). É gente do PMDB, do PT, de todos os partidos. Menos do Planalto”, declarou, fazendo questão de enfatizar ter conversado com os principais interlocutores da presidente Dilma Rousseff, a ministra das Relações Institucionais Ideli Salvati, a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
“Eles me disseram que não existe nada de parte do governo contra o ministério e a minha pessoa”, declarou, garantindo que ninguém do governo lhe falou sobre uma eventual substituição na pasta e tampouco que o PP iria perder o Ministério das Cidades numa suposta reforma ministerial. Conforme Negromonte, a mesma garantia foi dada ao presidente nacional do PP, o senador Francisco Dornelles (RJ).
Sorridente, nem de longe o ministro lembrou a expressão tensa que estava no final de novembro, quando participou na capital baiana do lançamento de obras do Minha Casa Minha Vida. Ele chegou a chorar devido à pressão causada pela denúncia de ter ocorrido uma suposta fraude no projeto de mobilidade urbana de Cuiabá (MT) para a Copa de 2014. Na ocasião recebeu a solidariedade do governador Jaques Wagner e disse que não ter “apego” nem fica “de joelhos” por cargos.
Fonte: A Tarde
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