Discutido entre o Ministério da Educação e os secretários estaduais da área, o projeto de unificação do currículo escolar pretende reduzir as desigualdades no aprendizado de alunos pobres e ricos do país. De acordo com o jornal O Globo, a proposta estabelece, por exemplo, que conteúdos o estudante deve dominar ao final de cada série. Os estados terão, porém, autonomia para manter aspectos regionais. “O currículo é um caminho para a equidade, porque a gente está pensando em estabelecer as condições que a escola tem de ter para garantir a implantação desse currículo”, declarou Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC. Uma das especificidades do texto, de acordo com ela, será o número de livros que o aluno precisará ler por mês em cada ano de ensino. A secretária ainda apontou que o desnível entre os alunos é maior quando se comparam áreas ricas e pobres da mesma cidade, e não entre estados diferentes. O MEC pretende finalizar a elaboração do currículo até julho de 2012. Depois disso, até outubro, haverá discussões com secretários estaduais e municipais e com representantes de entidades de professores e dirigentes da área. A previsão é de que o texto final seja finalizado em dezembro de 2012.
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