A partir de junho de 2012, será implantado na Bahia o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), que integra o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Estado da Bahia (PDS) – que visa a preservação ambiental e o desenvolvimento sócio-econômico. Para ampliar a compreensão técnica e operacional sobre o Zoneamento, suas interfaces com o desenvolvimento sustentável e com o PDS, as Secretarias estaduais do Meio Ambiente (Sema) e Planejamento (Seplan) promovem uma oficina até esta terça-feira (13), no hotel Catussaba. Ao todo, 12 Secretarias estaduais estão envolvidas no processo.
Para o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, esse é um momento desafiador para a gestão ambiental na Bahia. “Vivemos uma fase de expansão econômica em algumas regiões, algumas com característica de concentração econômica e, ao mesmo tempo, falta de estrutura básica para a população. Essas são algumas preocupações que não serão resolvidas hoje, mas não devemos perdê-las de vista”, afirmou.
Para o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, esse é um momento desafiador para a gestão ambiental na Bahia. “Vivemos uma fase de expansão econômica em algumas regiões, algumas com característica de concentração econômica e, ao mesmo tempo, falta de estrutura básica para a população. Essas são algumas preocupações que não serão resolvidas hoje, mas não devemos perdê-las de vista”, afirmou.
Spengler também destacou que apenas o ZEE não vai solucionar todos os conflitos de gestão territorial na Bahia, como a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento econômico, e que sua estrutura não deve carregar apenas características de restrições ou proposições. “A partir do ZEE, pretendemos melhorar a gestão ambiental e territorial, no Estado, ampliando a qualidade de vida do povo baiano e protegendo os nossos recursos naturais”, informou.
O chefe de Gabinete da Seplan, Benito Juncal, classificou a realização da oficina como um momento de retomada. “Trabalhamos com o Zoneamento Ecológico Econômico, há um ano, e teremos mais um ano para entregá-lo. O projeto tem uma integração imensa com outras ações e com o próprio planejamento estratégico territorial e ambiental do Estado, quando as políticas públicas são planejadas”, destacou.
Já o coordenador do programa ZEE Brasil do Ministério do Meio Ambiente, Bruno Siqueira, chamou a atenção para a gestão ambiental integrada do território, que ainda é um desafio no Brasil. “A Bahia tem particularidades, seja na zona costeira, que é uma região sensível, onde temos a questão da mitigação e adaptação às mudanças climáticas; seja no Oeste baiano, que é um polo de expansão agropecuária, no bioma cerrado; e ainda o semiárido, que permeia a Bacia Hidrográfica do São Francisco e deve conservar seus recursos hídricos, melhorando a qualidade de vida da população. Trabalhamos com um olhar territorial e esperamos colaborar com a Bahia ao longo desse processo”, pontuou.
Fonte: Ascom/Sema
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