Na última terça-feira (23), o secretário estadual de agricultura, Eduardo Salles, visitou os municípios de Adustina e Paripiranga, na região nordeste da Bahia, para apresentar o desenvolvimento da produção de grãos na localidade para investidores do grupo Zanchetta Alimentos, do setor de avicultura de corte. Segundo o secretário, o objetivo da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) é “pulverizar os investimentos e alavancar o crescimento econômico das diversas regiões do estado, observando o potencial de cada uma”.
O secretário, os empresários e o superintendente da Seagri, Jairo Vaz, foram recebidos pelo gerente regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA) de Ribeira do Pombal, José Augusto Bitencourt, pelos chefes de escritório dos municípios de Adustina, Lúcio Menezes, e de Paripiranga, Sebastião Santos. Também marcaram presença, representantes das prefeituras e câmaras municipais, além de pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Sergipe, que executam trabalhos de desenvolvimento das lavouras de grãos na região.
A comitiva seguiu para conhecer os campos de cultivo de milho e sorgo, onde puderam verificar os bons resultados da safra deste ano. Foi apresentada ainda a estação experimental da Fazenda Lagoa da Vaca, onde a EBDA e a Embrapa realizam pesquisas para melhoria da cultura granífera. Sobre a estação, Bitencourt observou que “aqui, nossa equipe de pesquisa concluiu que o solo e o clima são adequados para o plantio de milho, sorgo e soja de alto rendimento e com baixos custos, favorecendo a agricultura local, que é predominantemente familiar. Juntos, Adustina e Paripiranga produzem mais de 220 mil toneladas de milho por ano, e esse número pode aumentar se houver mais investimentos”.
Para Salles, “a região nordeste da Bahia junta tudo de bom para a instalação de uma indústria da avicultura, pois concilia a grande produção de grãos que servirão de alimento para as aves, apresenta uma reforma agrária natural com diversos minifúndios, boa logística, mercado consumidor próximo e mão de obra disponível em quantidade e com qualidade”.
Os empresários do grupo Zanchetta Alimentos demonstraram bastante satisfação com o que viram. A empresa atua no Estado de São Paulo há 16 anos, e possui uma cadeia verticalizada, que inclui todo o processo produtivo, desde a incubação dos ovos, a produção de ração, a criação das aves e o abate.
Se a região for escolhida para implantação de uma linha de produção, serão criados 2 mil empregos diretos e até 8 mil indiretos. “Utilizamos a integração da mão-de-obra familiar em nossa cadeia, respeitando critérios de responsabilidade social e ambiental”, esclareceu Carlos Augusto Zanchetta.
Fonte:Assimp/EBDA
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