Cerca de 3 milhões de estudantes da rede pública estadual e municipal de ensino ficam sem aulas na Bahia nesta terça-feira (16). Os professores aderiram à paralisação nacional da categoria. Em Salvador, escolas como Evaristo da Veiga e Manoel Devoto amanheceram com portões fechados.
De acordo com Luciano Cerqueira, diretor educacional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a categoria reivindica o pagamento do piso salarial nacional, de R$ 1.187 - conforme pauta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)-, e Plano Nacional de Educação para a década 2011 a 2020. “Precisamos da aprovação do plano e queremos que esse piso seja pago principalmente pelas prefeituras do interior”, afirmou.
Os professores se reúnem em um Seminário às 9h de hoje no auditório das Faculdades Olga Metting, na Mouraria. Logo em seguida, por volta das 13h, a categoria segue em carreata pelas principais vias do centro da cidade.
Em Feira de Santana os professores da rede muncipal decidiram, em assembléia realizada dia 10, suspender as atividades de 16 a 19 de agosto, após uma série de rodadas de negociação "sem sucesso", segundo a associação da categoria. A Secretaria de Educação do município considera a decisão "descabida".
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