Dados comparativos de renda família do Censo Demográfico do IBGE entre os anos de 2000 e 2010 demonstram que os municípios do Nordeste tiveram os maiores ganhos na renda por pessoa, enquanto cidades paulistas lideram a lista das que menos avançaram. Para João Saboia, professor do Instituto de Economia da UFRJ, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a "melhora substancial na distribuição regional dos rendimentos" em boa parte se deveu aos programas de transferência de renda como o Bolsa Família, e ao aumento do salário mínimo, que variou 70% na década, descontada a inflação. Pedro Herculano de Souza, do Ipea, explica que o Bolsa Família, apesar do baixo valor da transferência (varia de R$ 32 a R$ 242), tem impacto muito grande em cidades menores e nas quais a renda familiar é muito baixa.
Por: Bahia Notícias
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