O acidente que vitimou o baixista Lenine Castro aconteceu no dia 24 de fevereiro, no Km 66, próximo ao povoado Itapicuru.
Aconteceu na tarde desta terça feira, 19, no Cemitério de Santo Amaro, o sepultamento de Dona Francicleide Cavalcanti, quase dois meses após a morte de seu filho mais velho – o baixista do grupo Reginho e Banda Surpresa, Lenine Castro dos Santos Filho, 23 anos. A dona de casa de 43 anos morreu no fim da tarde de ontem após entrar em depressão pela perda do primogênito. Francicleide estava internada há 12 dias no Hospital Agamenon Magalhães, por conta de uma trombose na perna direita depois de uma briga com o empresário da banda, Nildo Carvalho.
Segundo a irmã do músico e filha da dona de casa, Kênia Cavalcanti, sua mãe vivia triste e trancada desde a morte de Lenine, em fevereiro deste ano. “Ela estava revoltada com a falta de resposta da Justiça em relação ao acidente que matou o meu irmão”, disse Kênia, referindo-se ao capotamento do ônibus da banda na BR-110, na cidade de Jeremoabo, interior da Bahia. O veículo onde Lenine estava trazia os músicos do grupo Reginho e Banda Surpresa do Rio de Janeiro para o Recife.
O ônibus capotou ao tentar desviar de outro veículo. No coletivo, comprado para rodar o Brasil com os shows, havia 25 passageiros. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um carro de passeio teria tentado uma ultrapassagem. Alberio Paulino Paiva, 43, que dirigia o ônibus, tentou desviar, mas perdeu o controle. O veículo capotou várias vezes e Lenine Filho morreu na hora. O cantor Reginho e os outros integrantes do grupo tiveram ferimentos leves e continuam fazendo shows.
De acordo com Kênia, desde a morte do músico os responsáveis pela banda não fizeram o pagamento de um seguro que a filha de 4 anos do baixista teria direito. “Minha mãe foi cobrar o valor, mas não conseguiu negociar com o empresário. Um dia depois, teve a trombose e a situação dela só piorou de lá para cá”.
Com informações do Diário de Pernambuco
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