O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial portaria que institui a prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente, que será realizada uma vez por ano, de forma descentralizada, em todos os estados.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será o responsável pela coordenação e aplicação da prova, prevista para 2012.
A participação do professor é voluntária. O uso dos resultados para seleção de docentes pelas redes estaduais e municipais se dará por adesão ao exame. A realização da prova nacional tem uma série de objetivos.
Entre eles, subsidiar as redes públicas de educação na realização de concurso para admissão de docentes e conferir parâmetros de auto-avaliação aos participantes.
A regulamentação da prova nacional de avaliação de professores, segundo o ministro Fernando Haddad, resulta de um pacto celebrado por entidades ligadas à formação de docentes em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacionaldos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) e o MEC.
Inicialmente, a ideia é que ela fosse aplicada em 2011, mas a primeira edição será no ano que vem, adianta Haddad. “A conclusão de vários estudos é de que as provas de concurso, em geral, são mal elaboradas. Precisamos legitimar uma matriz de referência que possa ser usada inclusive por aqueles que não queiram se valer da prova nacional”, defende.
Segundo o ministro, anualmente cerca de 100 mil professores ingressam na rede pública. Ele acredita que a matriz pode servir de referência para que estados e municípios melhorem seus processos seletivos.
A prova vai avaliar o profissional a partir de três dimensões: profissão docente e cidadania, trabalho pedagógico e domínio dos conteúdos curriculares.
Serão exigidos conhecimentos em temas como políticas educacionais,gestão do trabalho pedagógico, além do domínio dos conteúdos como língua portuguesa, matemática, história e artes.
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