Com a demissão de todos os assessores dos 32 deputados estaduais não reeleitos no ano passado, a Assembleia Legislativa terá de pagar R$ 12 milhões de indenização para as cerca de 800 pessoas que saem. Trata-se da Gratificação por Tempo de Serviço (GTS), que paga um salário a cada ano trabalhado, e serve como que substitutivo para o FGTS, contribuição que não é recolhida pelos nomeados em cargos comissionados. Por exemplo, um assessor que ganhava R$ 5 mil (valor médio na AL), e trabalhava com o deputado Jurandy Oliveira (PRP), que estava na sétima legislatura (28 anos), deveria receber a bolada indenizatória de R$ 140 mil. O presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), pretende promover uma mudança na gratificação, que leva em consideração o último salário pago como base para o cálculo. O deputado colocará em votação a proposta que prevê que o cálculo seja proporcional. A gratificação, que é legal, só existe na AL baiana. Informações do A Tarde.
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